terça-feira, 31 de agosto de 2010

Resumo de Química Orgânica e Classificação de Cadeias Carbônicas


Química Orgânica:
A Química Orgânica é um ramo da química que estuda os elementos compostos por Carbono e outros elementos organógenos.
-Elementos Organógenos: São geradores de substâncias orgânicas e SEMPRE contém o Carbono. Além do carbono, podem estar contidos também H, O, N, S, P e alguns elementos da família 7ª, ou seja, F, Cl, Br, I. Para memorizar, é bom lembrar:
C H O N S P X, no qual X engloba os elementos da família 7ª citados.
O.B.S.:  Quando começaram os estudos sobre a química orgânica, existia uma teoria na qual os elementos orgânicos precisavam de vida para serem produzidos, porém, hoje sabe-se que essa teoria está comprovadamente errada, portanto: Os elementos orgânicos podem ser gerados a partir de elementos INORGÂNICOS.
-Postulados sobre o Carbono:
1°: O Carbono, nos compostos orgânicos é SEMPRE TETRAVALENTE, ou seja, excerce 4 ligações, já que pertençe à família 4ª, e portanto precisa fazer 4 ligações para permaneçer estável
2°: As quatro valências do carbono são iguais. (não entendi muito bem).
3°: Os Carbonos constantemente encadeiam-se, formando as cadeias carbônicas.
4°: Os átomos de carbono podem se ligar por uma, duas ou três valências, ou seja, ligação monovalente, bivalente ou trivalente
  
Ou seja, como podemos ver, o Carbono não exerce 4 ligações de uma vez, ele as divide deste modo sempre.
Ligações Carbônicas:
Quando forma suas substâncias, o carbono sempre ocupa um certo modelo espacial. Nesse modelo, seus átomos são formados sempre por tetraedros regulares, nos quais os quatro vértices, correspondem às suas 4 valências e o carbono ocupa o centro do polígono. As ligações nem sempre são representadas pela sua forma espacial. Elas podem ser representadas também pela forma estrutural e pela molecular, as quais já conheçemos. Na formula estrutural, existem diversas maneiras de se representar a ligação, que serão estudadas mais adiante.





Forma Espacial

xistem TRÊS tipos de ligação carbônica:
-Ligação Simples:
Na qual os tetraedros do carbono se ligam por um vértice:

-Ligação Dupla:
Na qual os tetraedros se unem por dois vértices, ou seja, uma aresta:
-Ligação Tripla:
Na qual os tetraedros se unem por três vértices, ou seja, uma face:
Características Gerais:
Os compostos orgânicos formados APENAS por hidrogênios e carbonos possuem moléculas APOLARES, ou seja, suas cargas elétricas se anulam. Porém, quando algum outro elemento orgânico faz parte da molécula (ONSP X), essa molécula passa a ter polaridade.
Cadeias Carbônicas:
Quando os átomos de carbono se unem, eles formam cadeias, denominadas cadeias carbônicas. Essa cadeias dão origem a diversos compostos orgânicos. As cadeias carbônicas, no entanto, podem possuir todos os outros elementos organógenos além de carbono.
Carbono Primário: É o carbono que está ligado diretamente a apenas UM carbono, ele está sempre presente nas extremidades das cadeias (se estiver ligado a um carbono). Podem porém estar também no meio das cadeias, se estiverem ligados a APENAS um carbono.
Esses carbonos não estão nas estremidades mas estão ambos ligados a apenas UM átomo de Carbono



Nessa imagem, todos os carbonos das estremidades são primários, pois estão ligados a apenas UM carbono, o do meio.

Carbono Secundário: É um carbono que está ligado DIRETAMENTE a apenas DOIS carbonos.
Todos os caronos dessa cadeia são secundários, pois ligam-se diretamente a apenas dois carbonos.



Carbono Terciário: é um carbono que se liga DIRETAMENTE a apenas TRÊS carbonos.
Como, já vimos, os carbonos das extremidades são primários, porém, o do centro é terciário, pois liga-se diretamente aos três carbonos.


Carbono Quaternário:  É o carbono que se liga DIRETAMENTE a QUATRO carbonos. Ele possui o número máximo de ligações, já que o carbono satura-se com 4 delas. Ou seja, não existe carbono 5ário (não sei qual é a palavra).
O carbono do centro é quaternário, pois ele se liga a 4 carbonos diretamente.





OBS.: O fato de um carbono ter ligações duplas ou triplas, não muda o fato de ele ser primário, secundário ou terciário. Essa condição não se aplica porém ao carbono quaternário, que para ser quaternário só pode ter ligações simples, senão ele ficaria com mais de 4 átomos na camada de valência e isso não seria possível.
 O carbono circulado por exemplo é terciário, pois se liga a três carbonos mas possui também uma ligação secundária.


Obs. Quanto à representação das cadeias:


 Isso são cadeias carbônicas. Em cada vértice e em cada extremidade há um carbono, há não ser que esteja escrito o nome de outro átomo. Se não houver nada escrito, significa que lá existem carbonos. É necessário ver se o carbono está saturado, ou seja, se está ligado a quatro elementos. Se ele não estiver saturado, como no caso dos vértices da primeira cadeia, é necessário acrescentar a ele o número de hidrogênios necessários para formar 4 ligações, como foi feito em sua extremidade.
Anel Benzênico:
      
 O anel benzênico é um caso particular de cadeia carbonica e pode ser representado dessas diferentes maneiras, porém significam a mesma coisa. Esse tipo de cadeia possui sempre formato HEXAGONAL e ligações ALTERNADAS em PRIMÁRIAS e SECUNDÁRIAS. No caso da primeira figura, elas não estão representadas, mas o círculo no centro indica que isso é um anel benzênico, então deve-se concluir que elas estão presentes e representá-las se necessário para seu entendimento. Lembre-se que é necessário completar o carbonos com hidrogênios se eles não estiverem executando 4 ligações, como está representado na terceira cadeia.
Classificação das Cadeias Carbônicas:
Cadeia Saturada:
É a cadeia que não apresenta ligações duplas ou triplas, apenas ligações simples.

Cadeia Insaturada:
É a cadeia que apresenta ligações duplas ou triplas. Ela pode também ter ligações simples, mas se uma delas for dupla ou tripla, a cadeia se torna insaturada.
Essa cadeia possui, em sua maioria, ligações simples, mas pelo fato de possuir apenas uma ligação dupla, ela se tornou insaturada.
Cadeia Aberta ou Acíclica:  
São cadeias que não são fechadas (como o anel benzênico), ou seja, apresentam NO MÍNIMO duas extremidades e não possuem NENHUM ciclo ou anel.
Essa cadeia tem mais de duas extremidades, porém, continua sendo aberta, pois não possui ciclos ou anéis


Cadeia Fechada ou Cíclica:
São cadeias que não apresentam extremidades e formam ciclos ou anéis benzênicos
                                                
Cadeia Mista ou Cíclica Ramificada: 
São cadeias que apresentam regiões fechadas (ciclos, anéis) e regiões abertas.
                                         
Cadeia Normal, Reta ou Linear:
São cadeias que apresentam APENAS DUAS extremidades, e seus átomos estão dispostos numa única sequência.
Essas linhas saindo dos carbonos não contam como extremidades, pois estão representando a ligação dos carbonos com hidrogênios. As extremidades são portanto os carbonos presentes nas pontas, direita e esquerda.
Cadeia Ramificada ou Arborescente:
São cadeias que apresentam no MÍNIMO TRÊS extremidades e possuem átomos não dispostos numa única sequência, ou seja, são mais irregulares.
                                      
Cadeia Aromática:
As cadeias aromáticas são uma subdivisão das cadeias fechadas. Para ser aromática, uma cadeia precisa ser formada APENAS por anéis benzênicos. Elas podem ter uma pequena ligação entre elas, como no primeiro exemplo, ou podem ser coladas umas nas outras, como no segundo exemplo. A classificação desses dois casos virá adiante.
               
Cadeia Não-Aromática ou Alicíclica:
São cadeias fechadas, ou cíclicas, porém, que não apresentam o anel benzênico, que pode também ser chamado de núcleo aromático portanto.
Cadeia Heterogênea:
São cadeias que possuem Heteroátomos.
-Heteroátomo: Se a cadeia carbônica possui um átomo que é diferente de C, ENTRE dois (ou mais) átomos de C, esse será um heteroátomo, ou seja, ele interrompe, se intromete entre dois (ou mais) carbonos. Porém, se esse átomo diferente de C estiver presente na cadeia, mas não se intrometendo entre átomos de C ele não será um heteroátomo.
O átomo de O é um heteroátomo



Cadeia Homogênea:
São cadeias que não possuem Heteroátomos. Podendo possuir como citado acima, outros átomos além de C, porém, eles não podem estar interferindo entre dois ou mais carbonos.
 A parte pontilhada indica a parte na qual não há outros átomos além de C, porém a cadeia continua sendo homogênea, pois o átomo de N não se intromete entre carbonos.


Classificação das Cadeias Fechadas:
Mononuclear:
As cadeias Mononucleares apresentam um único ciclo ou anel.
      
Polinuclear:
As cadeias Polinucleares apresentam pelo menos dois agrupamentos cíclicos, que podem ser formados por apenas ciclos, apenas anéis ou ambos.
Essas cadeias, são subdivididas em dois grupos:
-Polinuclear Isolada: São cadeias nas quais os ciclos ou anéias, não se encontram grudados, mas sum separados por uma ligação.
                                
-Polinuclear Condensada/Acumulada: São cadeias que apresentam pelo menos um átomo comum a dois ciclos ou anéis, ou seja, pelo menos dois ciclos ou anéis devem estar grudados, ou condensados.
                                 

Resumo:



Química Geral e Cálculo:
Unidade de MassA Atômica (u):
A unidade de massa atômica foi criada para medir a massa atômica de um átomo, uma substância(formada por moléculas) ou de algum elemento químico (diversos isótopos, ou seja, átomos do mesmo elemento, mas com massas diferentes), já que é impossível usar uma unidade de medida como a grama para dimensionar um átomo, pois eles são muito pequenos.
A unidade de massa atômica, se baseia no isótopo mais conhecido do carbono, que seria o ¹²C. Ele possui justamente uma massa de 12 unidades de massa atômica, ou seja, 12 u e a massa atômica de todos os átomos, elementos químicos ou substâncias, baseia-se em uma parte dessa massa, ou seja 1/12.
OBS.: É MUITO importante saber que 1u, corresponde a aproximadamente 1,66 . 10-24, portanto se você tiver a massa atômica de algum elemento, átomo ou substância e desejar saber quanto ela PESA,  deverá multiplicá-la por 1,66 . 10-24
Ex.
A massa atômica de uma molécula de nicotina é 162 u. Quanto ela pesa?
162 . 1,66 . 10-24
1,62 . 10² . 1,66 . 10-24
2,68 . 10-22
Portanto uma molécula de nicotina tem massa 162 u e pesa 2,68 . 10-22.
Massa Atômica de um Átomo:
A massa atômica de um átomo baseia-se então na unidade de massa atômica u. Então se dissermos que a massa atômica do Nitrogênio é 14 u, significa que ela corresponde a 14 vezes 1/12 da massa do ¹²C, ou seja, 14 vezes 1 u, como foi citado acima. A massa atômica de um átomo é abreviada por MA, principalmente nas fórmulas e nos problemas de cálculo.
Massa Atômica de um Elemento:
A maioria dos elementos químicos são constituídos por uma mistura de isótopos.
Para determinar a massa atômica de um elemento, como o cloro por exemplo, devemos calcular sua média ponderada, que seria a soma dos números de massa de cada elemento, multiplicados por suas respectivas ocorrências na substância (25%, 76%, 2%, etc.), dividida por 100, veja no exemplo:
O cloro é constituído por uma mistura de dois isótopos, de massas atômicas, respectivamente, 35 e 37 e ocorrência 75% e 25%.
                   17Cℓ35  ........ 75%         
                   17Cℓ35.........  25%   
Então, concluímos que a massa atômica do elemento Cloro é 35,5 u, ou seja, cada um de seus átomos pesa 35,5 u, então com a massa atômica de um elemento podemos descobrir a massa atômica de um átomo.
A abreviação da massa atômica de um elemento é também MA.
Massa Molecular:
A massa molecular, define a massa de um molécula. Para descobrirmos qual é essa massa, precisamos saber quantos átomos de cada elemento existem na molécula e quais são suas respectivas massas atômicas. Devemos então multiplicar o número de átomos de cada elemento por sua respectiva massa atômica e somar os resultados. A massa molecular é abreviada como MM, isso será importante na hora de resolver problemas de cálculo.
Ex.:
(Massas Atômicas: H = 1 u; O = 16 u)
H2O = 2 . 1 + 16 . 1
H2O =2 + 16
H2O = 18 u
MM = 18 u
Mol:
Mol foi uma unidade de medida criada para saber a grandeza de uma quantidade de matéria. Ele pode ser usado para medir átomos, moléculas, íons ou qualquer outra coisa.
A medida do mol define-se pela quantidade de substância, átomo ou elemento, que contém tantas entidades quanto os átomos de ¹²C, contidos em 0,012 kg (ou 12 gramas) de ¹²C . Porém, em 12 gramas de ¹²C, existem 6,02 . 10²³ átomos, portanto um Mol tem sempre 6,02 . 10²³ entidades, podendo elas serem moléculas, átomos, etc.
Essa constante de medida do Mol chama-se constante de Avogadro.
OBS.: Para transformar u em gramas, foi visto que devemos multiplicar o número de u por 1,66 . 10-24, mas para transformar GRAMAS EM U, devemos multiplicar o peso em gramas pela constante de Avogadro, ou seja 6,02 . 10²³
Massa Molar:
Massa Molar é a massa que contém 6,02 . 10²³ entidades de uma substância, elemento, átomos etc. Ela corresponde ao número de entidades, tomado em gramas, e é portanto representada em g/mol.
É extremamente importante não confundir Massa Molecular (MM), com Massa Molar, que é abreviada apenas por M, pois as duas são coisas completamente distintas.


Ex.:
Mercúrio (Hg) MA = 201 u
201g
-Contém 6,02 . 10²³ átomos de mercúrio, que constituem 1 mol de Hg.
A massa molar de Hg é 201g/Mol.
Portanto, concluímos que a Massa Molar é o número da massa atômica, tomado em gramas e dividido por 1 mol, ou seja g/mol.
Outros exemplos:
H2O a MM = 18 u
M = 18,0 g/mol a corresponde a 6,02.1023 moléculas de H2O.
1 mol de moléculas de H2O pesam 18,0 g e contém 6,02.1023 moléculas de H2O.
NaCℓa MF = 58,5 u
M = 58,5 g/mol a corresponde a 6,02.1023 fórmulas de NaCℓ.
1 mol de de fórmulas de NaCℓ pesam 58,5 g e contém 6,02.1023 fórmulas de NaCℓ.
SO42- a MI = 96 u
M = 96,0 g/mol a corresponde a 6,02.1023 ânions de SO42-.
1 mol de ânions de SO42- pesam 96,0 g e contém 6,02.1023 ânions de SO42-.
Concluímos a partir desses exemplos que o Mol e a Massa molar, não são utilizados somente com átomos, mas com diversos outros elementos, moléculas, fórmular, etc, como foi citado acima.
Número de Mol:
Se soubermos a massa de um elemento, átomo, molécula, etc.; em gramas e sua Massa molar (M), podemos descobrir seu número de mols pela seguinte fórmula:
n (número de mols) = massa/Massa Molar
n = m/M
n = m/M mol

domingo, 29 de agosto de 2010

Resumo de Biologia Para Absolutamente Leigos Reino Animalia até Equinodermos



Resumo Sobre Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas Para Completamente Leigos



Características Gerais (Introdução):
Durante seu ciclo de vida, as plantas possuem gerações haplóides(n) e diploides(2n), este processo se chama alternância de gerações. Os indivíduos haplóides formam gametas (gametófitos) e os diplóides formam esporos.
-Gametófitos (n): Produtores dos gametas. Esses gametas se unem dois a dois e formam zigotos 2n (diplóides).
-Esporófitos (2n):  São indivíduos multicelulares que surgem do desenvolvimento do zigoto.
-Esporos (n): Quando os esporófitos chegam na fase adulta, se dividem por meiose e geram células n (haplóides), os esporos, que formam novamente gametófitos, assim fecha-se o ciclo.
Classificação da plantas:
O reino contém 12 filos:
-  9 de plantas vasculares (traqueófitas), ou seja, que apresentam vasos condutores de seiva;
- 3 de plantas avasculares.
A divisão do filo das plantas VASCULARES ocorre pela presença ou não de semente (unidade reprodutiva que contém o embrião da planta), portanto elas são divididas em DOIS grupos:
- Criptógramas vasculares (sem sementes) as mais conheçidas são as Pteridófitas (ex.:samambaias);
- Fanerógamas (com sementes). Essas podem ter sementes expostas externamente no órgão reprodutivo, como nas Gimnospermas, ou sementes internas, como nas Angiospermas.

Plantas Avasculares: Briófitas
Pequenas e delicadas, vivem em ambientes úmidos e sombreados, sua altura não ultrapassa 5cm, normalmente.
Estão distribuídas em TRÊS filos:
- Bryophyta (Musgos) - são as mais conheçidas;
-Hepatophyta (Hepáticas);
-Anthocerophyta (Antocéros).
Organização Corporal das Briófitas:
Filo dos Musgos:
- Gametófitos: Plantas eretas, crescem verticalmente;
- Caulóide: Eixo principal do Musgo. Contém estruturas laminares que parecem folhas;
- Filóides: Estruturas laminares, citadas acima
- Esporófitos: Crescem sobre os Gametófitos e são finos. Em sua ponta superior (a que não está ligada ao gametófito), há uma cápsula e lá se formam os Esporos.

Filo das Hepáticas:
-Gametófitos: Têm forma laminar (de folha) e cresem junto ao solo em locais sombreados e úmidos;
-Gametóforos: Estruturas em forma de guarda chuva, com bordas lisas nas plantas masculinas e recortadas nas femininas;
- Esporófitos: Pequenas bolsas esféricas que estão incrustadas nos Gametóforos.

Filo dos Antoceros:
- Gametófito: Fina lâmina celular que cresce no solo em locais sombreados e úmidos;
- Esporófitos: Estrutura fina que cresce verticalmente, acima do Gametófito e sua extremidade superior ( a que não está ligada ao gametófito), se divide em dois. Suas duas pontas se afinam mais ainda.
Obs.: Os gametófitos das Briófitas são fixos ao solo (rochas ou troncos de árvores), por meio de estruturas que lembram raízes, por isso são chamadas de Rizóides. Sua função é FIXAR o musgo e não absorver água e nutrientes, pois isso ocorre por todo o corpo da planta.

Reprodução das Briófitas:
Reprodução Assexuada:
-Fragmentação: Quando pedaços de uma planta geram uma nova planta. Os GametófitosHepáticas e dos Antoceros podem, ÀS VEZES, partir-se, originando novos Gametófitos que crescem por expansão nas bordas do corpo. das
- Por produção de Propágulos: Algumas Hepáticas, produzem estruturas chamadas Propágulos, que se formam em pequenas taças, chamadas Conceptáculos. Quando ficam maduros, os Propágulos se desprendem do Conceptáculo e são transportados por respingos de água, formando novas plantas.

Reprodução Sexuada:
- Plantas Dióicas ou Unissexuais: Que têm estruturas reprodutoras Masculinas (Anterídios)  OU Femininas (Arquegônios), ou seja, que NÃO têm as DUAS ao mesmo tempo;
- Plantas Monóicas ou Bissexuais: Que têm ambas as estruturas reprodutoras (Femininas e Masculinas) ao MESMO tempo.
- Anterídio: Estrutura reprodutora Masculina. Bolsa com célular que originam os Gametas Masculinos;
- Anterozóides:  Gametas Masculinos. Têm dois flagelos, que lhes permitem nadar até os Gametas Femininos e fecundá-los. Pelo fato de terem que nadar até os Gametas Femininos, os Anterozóides necessitam de água, ou seja, AS BRIÓFITAS DEPENDEM DA ÁGUA PARA SE REPRODUZIR;
- Arquegônio:  Gameta Feminino. Tem forma de vaso. Em sua base, uma das células cresce mais e se diferencia, a Oosfera.Quando o Arquegônio amadurece, célular da porção central da parte mais fina do vaso desintegram-se e formam um canal preenchido por líquido, para que os Anterozóides possam nadar até a Oosfera e fecundá-la;
-Embrião: Quando ocorre a fecundação, é gerado um Zigoto 2n (diplóide), que faz várias mitoses e se desenvolve, formando o Embrião, uma estrutura maçiça de células 2n.
O embrião se desenvolve dentro do Arquegônio, sob a planta mãe, recebendo substâncias nutritivas;
- Caliptra: Enquanto o Embrião se desenvolve, o Arquegônio cresce e vira a Caliptra;
-Esporófito: Quando o embrião acaba de se desenvolver ele vira o Esporófito, que se divide em TRÊS partes; Pé, Pedúnculo e Cápsula;
- Esporângio: Estrutura presente na Cápsula, onde ficam os Esporófitos, que se dividem por meiose, gerando os Esporos n (haplóides).
Quando já maduros, os Esporos são liberados no ar, espalhando-se e ao encontrar condições favoráveis, germinam.

Exemplo do Ciclo de Vida das Briófitas:
Ciclo de vida de um Musgo:
                Quando maduros, os Gametófitos, formam taças folhosas, que podem conter Anterídios OU Arquegônios, ou seja, esta espécie de musgo é DIÓICA/UNISSEXUAL.
Durante a chuva, a água que bate nas taças folhosas faz com que os Anterídios se abram e liberem os Anterozóides. Esses, quando sofrem respingos d’água, são esborrifados para plantas feminins que possam estar próximas.
Chegando na taça folhosa feminina, os Anterozóides nadam para o interior dos Arquegônios  e chegam às Oosferas, fecundando-as e gerando um Zigoto n (diplóide), que se desennvolvem e formam Esporófitos.
Os Esporófitos contém o Esporângio, que produz Esporos n (haplóides), por meiose. Quando amadurecem, os Esporos são liberados pelo ar e ao encontrar boas condições, germinam e geram um Gametófito, FECHANDO o ciclo.

Plantas Vasculares sem Sementes: Pteridófitas

Plantas Traqueófitas (Vasculares), nas quais o Gametófito não depende do Esporófito para se desenvolver. Não produzem Sementes.
Representantes comuns: Samambaias e Avencas.
Há espécies de grande porte, atingindo mais de 4m. Muitas Pteridófitas são Epífitas, ou seja, vivem sobre outras plantas, mas sem parasitá-las. Há poucas espécies aquáticas.
Estão divididas em QUATRO filos:
- Pterophyta (Pteridófitas);
- Lycophyta (Licopodínias);
- Psilotophyta (Psilotóftas);
- Sphenophyta (Esfenófitas)

Organização Corporal das Pteridófitas:
                Novidades evolutivas em relação às Briófitas:
- Presença de tecidos condutores de seiva;
- Redução da planta na fase de Gametófito;
- Esporófito passa a ser a fase dominante no ciclo das Pteridófitas.
- Esporófitos: Apresentam DOIS tipos de tecido condutos de seiva. São divididos em TRÊS partes, raiz, caule e folha.
- Xilema: Um dos tecidos condutores de seiva. Transporta água e sais minerais das raízes até as folhas;
- Floema: Outro tecido condutor de seiva. Transporta à toda a planta uma mistura de açúcares e outros compostos orgânicos formados nas folhas.
- Seiva Bruta: Solução de água e sais, transportada no Xilema;
- Seiva Elaborada: Solução de açúcares e compostos orgânicos, transportada pelo Floema
- Raízes: Uma das divisões do Esporófito. Estruturas geralmente subterrâneas, que fixam a planta ao solo e absorvem água e sais minerais. Algumas Pteridófitas apresentas Raízes Aéreas, ou seja, que crescem fora do solo.
- Caule: Uma das divisões do Esporófito. Estrutura que cresce para cima, ao contrário das raízes, que crescem para baixo. Sustenta as folhas da planta, de modo que elas recebam luz solar a possam fazer fotossíntese. Algunas caules, do tipo Rizoma, crescem paralelos à superfície do solo ou logo abaixo dela, ao contrário da maioria, que cresce verticalmente para cima. O caule conduz a Seiva Bruta das raízes até as folhas e também a Seiva Elaborda, das folhas até as raízes.
- Folhas: Uma das divisões do Esporófito. Estruturas normalmente laminares, com células ricas em cloroplastos, que permitem à Folha, fazer fotossíntese, sua principal função.

Ciclo de Vida das Pteridófitas
Reprodução Assexuada:
- Brotamento: O Rizoma cresce e de espaço em espaço, brotam pontos vegetativos, dos quais crescem  folhas e raízes. Se o Rizoma é cortado ENTRE esses pontos vegetativos, novas plantas nascem isoladas neles.

Reprodução Sexuada
                Os Esporófitos das Pteridófitas formam Esporângios, que produzem Esporos.
- Pteridófitas Isosporadas: Que apresentam Esporos de um ÚNICO tipo;
- Pteridófitas Heterosporadas: Que produzem Esporos de DOIS TIPOS;
- Microspóro:  Esporo pequeno;
- Megaspóro: Esporo grande;
- Protálo: Quando o Esporo germina, ele gera um pequeno Gametófito, que é o Protálo. Nas espécies Isosporadas, o Gametófito é Monóico ( Produz Arquegônios e Anterídios);
- Micorgametófito ou Microprotálo: Nas espécies Heterosporadas, o Gametófito proveniente do Microspóro é o Microgametófito/Microprotálo. Ele produz ANTERÍDIOS;
Megagametófito ou Megaprotálo:  Nas espécies Heterosporadas, o Gametófito proveniente do Megaspóro é o Megagametófito/Megaoprotálo. Ele produz ARQUEGÔNIOS.

                Quando amadurecem, os Anterídios liberam os Anterozóides, que nadam até os Arquegônios e fecundam a Oosfera, formando o Zigoto.
                               O Zigoto faz mitose e se desenvolve, virando o Embrião, que é nutrido por substâncias dadas pelo Protálo.
                As células do Embrião já se dividem entre Raíz, Caule e Folha, a formação do corpo de um Esporófito.
                A raiz entra em contato com algum solo e começa a absorver água e sais minerais. As células das primeiras folhas conseguem  então formar os Cloroplastos e realizar fotossíntese, independentemente do Gametófito para nutri-lo.
                Quando as reservas de nutrientes do Gametófito se esgotam, em sua maturidade, ele se degenera.
                Quando maduro, o Esporófito produzirá folhas férteis, que produzirão Esporos, fechando assim o ciclo de vida das Pteridófitas.

Exemplo do Ciclo de Vida das Pteridófitas:
Ciclo de Vida de uma Samambaia
                Nas samambaias, os Esporângios, se formam dentro de algumas folhas.
- Soro: Círculo que fica no interior da folha a contém Esporângios.
                O Esporângio contém Esporócitos, que produzem os Esporos n (haplóides). Quando estão maduros, os  Esporângios se rompem, liberando os Esporos
Quando encontra um lugar favorável, o Esporo desenvolve-se e por mitose fabrica o  Protálo. Nas samambais, o Protálo é Hermafrodita, ou seja, Monóico.
Produz então, Arquegônios e Anterídios. O Arquegônio produz então a Oosfera. Os Anterídios produzem os Anterozóides, que são liberados quando ele amadurece.
Os Anterozóides, nadam sobre a superfície ÚMIDA do Protálo até o Arquegônio e fecundam a Oosfera, formando o Zigoto, que se desenvolve e forma um Esporófito 2n (diplóide).
Quando adulto, o Esporófito produz Esporos n (haplóides), fechando assim o ciclo.

Plantas Vasculares com Sementes Nuas: Gimnospermas.


São distribuídas em 4 filos:
- Coniferophyta (Coníferas) : Mais conhecidas, Pinheiros e Ciprestes. Plantas adaptadas ao frio;
-Cicadophyta (Cicas): Plantas que lembram Palmeiras, algumas espécies atingem mais de 14m. Plantas masculinas produzem grandes Estróbilos e femininas formam Óvulos nas bordas de folhas especializadas que se chamam Megasporófilos;
-Gnetophyta (Gnetófitas);
-Ginkgophyta (Gincófitas).

- Estróbilos: Estruturas reprodutivas das Gimnospermas. Apresentam forma de cone nas Coníferas, daí seu nome.

Ciclo de Vida das Gimnospermas
- Semente: Novidade evolutiva das Gimnospermas em relação às Pteridófitas. Tem papel fundamental na vida de plantas Fanerógamas (que têm sementes).
Semente é a estrutura reprodutiva que se forma quando se desenvolve o Óvulo.
- Óvulo: Nas plantas tem significado diferente do que o que aplicamos aos óvulos de animais. O óvulo das plantas é uma estrutura multicelular, formada por um tecido diplóide, proveniente do Esporófito e por um Gametófito n (haplóide), que se desenvolve a partir de uma folha especializada chamada Megaspóro.
No Megásporo, se formam Megasporângios OU Ginosporângios, cada um destes contendo geralmente um Megasporócito/ Célula Mãe do Megásporo.
- Integumento: O Megasporângio é revestido por um tecido chamado Integumento. Este tecido revestirá o Óvulo.
- Megásporo: Folha especializada que surge quando, no interior do Megasporângio, o Megasporócito faz meiose e se divide em 4 células. Apenas uma delas sobrevive e essa célula se desenvolve e transforma-se no Megásporo.
- Megagametófito ou Megaprotálo: O Megásporo faz mitose e origina o Megagametófito/Megaprotálo, dentro do qual se formam um ou mais Arquegônios que contém Oosferas.
- Micopila: Abertura no Integumento, para qual os Arquegônios ficam virados .

OBS.: O conjunto de Megagametófito e Integumento é o Óvulo.
Quando a Oosfera é fecundada, um embrião se desenvolve. Esse embrião é o Esporófito.
O conjunto formado pelo Esporófito e o Óvulo ( Megagametófito e Integumento) é a Semente.

Origem e Diferenciação do Grão de Pólen:
Gimnospermas adultas têm folhas especializadas (Microsporofilos), nas quais se desenvolvem Microsporângios ou Andosporângios. Isso pode ocorrer na MESMA planta que produz Ginosporângios se a espécie for Monóica, ou em Plantas DIFERENTES se a espécie for Dióica.
O Microsporângio contém  Microsporócitos/Células Mãe do Grão de Pólen, que fazem mitose e geram Microspóros n (haplóides).
Cada Microspóro faz duas mitoses e surgem então quatro células. Duas delas são Protaliais, uma é Generativa e a outra é uma Célula do Tubo.
Enquanto estão ocorrendo estas divisões, a parede do Microsporo forma estruturas achatadas que facilitam seu transporte pelo vento, como asas.
O conjunto das quatro células (duas Protaliais, uma Generativa e uma Célula do Tubo) com as estruturas achatadas é o Grão de Pólen.
O Grão de Pólen contém um Microgametófito imaturo.

Polinização e Fecundação:
- Polinização: As plantas Fanerógamas (com sementes) NÃO dependem da água para a fecundação, ao contrário das Briófitas e Pteridófitas.
O gametófito Masculino, ao invés de flagelado como os Anterozóides, é transferido pelo ar até as proximidades do gametófito Feminino, que se encontra no INTERIOR do Óvulo.
Essa transferência é a Polinização;
- Anemofilia: Nome que se dá ao processo de Polinização que ocorre pelo AR.
- Tubo Polínico: Ao entrar em contato com o Óvulo, o Grão de Pólen germina e a Célula do Tubo alonga-se, gerando o Tubo Polínico. Ele penetra no Óvulo pela Micropila e cresce até atingir a Oosfera.

Ao longo do processo de alongamento do Tubo Polínico, a Célula Generativa faz meiose e gera duas células. A Célula Estéril e a Célula Espermatogênica.
Antes de o Tubo Polínico atingir a Oosfera, a Célula Espermatogência faz mais uma mitose e gera DUAS Células Espermáticas, que são os GAMETAS MASCULINOS.
- Fecundação: Ao atingir a Oosfera, o Tubo Polínico se funde a ela, lançando em seu citoplasma as Células Espermáticas. O núcleo de UMA delas, funde-se com o núcleo da Oosfera e daí dá-se o processo de Fecundação.Surge então um Zigoto 2n (diplóide) e a outra Célula Espermática se degenera.


Exemplo de Ciclo de Vida das Gimnospermas:
Ciclo de vida de uma Conífera:
No início da Primavera,os Microsporócitos presentes nos Microsporângios fazem meiose e cada um deles produz QUATRO Microspóros n (haplóides).
Cada Microspóro vira um Grão de Pólen que é carregado pelo vento até os Megastróbilos.
Os Grãos de Pólen caem entre os Megasporofilos dos Megastróbilos e se aderem a uma substância produzida pela Micrópila. Começam então a germinar e formar o Tubo Polínico.
Um mês após a polinização, o Megasporócito faz meiose e gera quatro células haplóides (n) que ficam enfileiradas no Óvulo.
As três células mais próximas da Micrópila se degeneram e a quarta (mais distante), transforma-se no Megásporo.
O Megásporo se transforma no Megagametófito que tem dois ou três Arquegônios por Óvulo.
O Tubo Polínico que já havia iniciado a germinação 12 meses antes, está agora próximo do gametófito Feminino. Nessa etapa a Célula Generativa faz meiose e gera a C élula Estéril e a Célula Espermatogência.
Pouco ante de o Tubo Polínico atingir o gametófito Feminino, a Célula Espermatogência se divide e gera as duas Células Espermáticas. Isso completa o amadurecimento do gametófito Masculino.
15 meses após a polinização, o Tubo Polínico funde-se à Oosfera, ocorrendo a fecundação.
Uma das Células Espermáticas se degenera e o núcleo da outra funde-se ao da Oosfera. Em geral são fecundadas todas as Oosferas dos Arquegônios (2 ou 3), então 2 ou 3 Zigotos se desenvolvem, porém na maioria das vezes consegue sobreviver apenas um Embrião.
O Integumento do Óvulo é constituído por três camadas. Uma delas endureçe e forma a casca da Semente.
Quando a Semente está madura, o embriãojá apresenta 8 folhas e vestígios de raíz e caule, Nesse estágio, a semente se desprende do Estróbilo feminino, cai no solo e germina (retoma o crescimento do embrião), gerando um Esporófito e assim, fechando o ciclo.

Plantas Vasculares com Flores e Frutos: Angiospermas
A principal característica da Angiosperma é a presença de Flores e Frutos.
Formam a maior parte da vegetação atual do Planeta
Seu filo é apenas um:  Magnoliophyta, pois antes elas eram consideradas integrantes do grupo das Gimnospermas.
São divididas em três categorias;
- Monocotiledôneas;
- Eudicotiledôneas;
- Dicotiledôneas Basais.
Nas angiospermas, os órgãos reprodutores são Flores e não Estróbilos como nas Gimnospermas.
Suas Sementes são envolvidas por folhas especializadas (Carpelos) que originam os Frutos.
Estrutura da Flor:
Flor:  Ramo especializado, com folhas férteis, que produzem Esporângios e folhas estéreis, que não produzem Esporos.
                Uma flor completa tem quatro conjunto de folhas especializadas, cada um deles forma um Verticílio Floral. São os Verticílios Florais: Gineceu, Androceu, Corola e Cálice. Dispostos nesta ordem. Do centro à extremidade do Receptáculo Floral (extremidade do ramo floral).
Os dois Verticílios Florais férteis são o Gineceu e o Androceu.
- Gineceu: Conjunto de folhas férteis que formam Óvulos (megasporófilos, mas nas Angiospermas se chamam Carpelos);
- Androceu:  Conjunto de folhas férteis, formadoras de Grãos de Pólen (microsporofilo, mas nas Angiospermas se chamam Estames);
Os dois Verticílios Florais estéreis são a Corola e o Cálice;
- Corola:Conjunto de pétalas ,folhas estéreis, geralmente delicadas e coloridas;
- Cálice: Conjunto de sépalas, folhas estéreis, geralmente de cor verde, menores e mais espessas do que as pétalas;
- Tépalas: Pétalas e Sépalas que se assemelham;
- Perianto: Conjunto de Cálice e Corola;
-Estame: Folha fértil modificada, que tem base em forma de haste, o Filete e uma estrutura dilatada na ponta de cima. Uma flor pode ter de um a dezenas de Estames;
-Antera: Estrutura dilatada na ponta de cima do Estame.A antera tem quatro Androsporângios (microsporângios);
- Sacos Polínicos: Cada conjunto de 4 Androsporângios é um Saco Polínico. Dentro dele formam-se Microsporócitos/ Células Mãe de Micrósporos, que produzem os Micrósporos. Os Micrósporos se diferenciam em Grãos de Pólen;
- Carpelo: Megasporófilo (folha fértil modificada), também chamado de Folha Carpelar. Durante o desenvolvimento da flor, Folhas Carpelares dobram-se e fundem-se nas bordas, formando uma estrutura;
- Pistilo: Estrutura formada pelo fundimento das Folhas Carpelares. Tem a base dilatada e o cabo afilado, similar a um vaso;
- Estilete: Cabo afilado do Pistilo, pelo qual penetra o Tubo Polínico;
- Estigma: Porção intermediária entre o Estilete e o Ovário do Pistilo. Recebe os Grãos de Pólen na polinização;
- Ovário: Base do Pistilo. Em seu interior, alojam-se um ou mais Óvulos;
- Placenta: Região do Ovário na qual se forma o Óvulo e na qual ele permanece.

Formação do Grão de Pólen e do Óvulo;
As Células Mãe dos Grãos de Pólen, diferenciam-se no interior dos Sacos Polínicos e fazem meiose, gerando quatro Microspóros n (haplóides).
Cada Microspóro faz mitose, gerando a Célula do Tubo e a Célula Generativa. Na maioria das Angiospermas, os Grãos de Pólen são liberados nesse estágio, em algumas espécies a Célula Generativa divide-se antes de o Grão de Pólen ser liberado, gerando dois Núcleos Espermáticos, os gametas Masculinos.
Na parede do Ovário surgem protuberâncias (Primórdios Ovulares), que geram os Óvulos. Na superfície de cada Primórdio Ovular uma célula cresce diferenciadamente, o Megasporócito/célula mãe do Megásporo.
Há no Ovário, células que construirão um tecido nutritivo ( Nucelo)e células que formarão o Integumento. Surge também a Micrópila.
O Megásporo faz meiose e gera 4 células que ficam enfileiradas no Óvulo. As 3 mais próximas da Micrópila se degeneram e a quarta (mais distante) é nutrida pelo tecido Nucelo.
Após crescer, o Megásporo remanescente tem seu núcleo dividido três vezes por mitose, gerando oito núcleos, quatro ficam perto da Micrópila e quatro no pólo oposto.
Um núcleo de cada lado migra para o centro do Megásporo, são esse dois núcleos os Núcleos Polares, pois vieram dos pólos do Megásporo.
Os outros seis núcleos formam membranas ao seu redor e viram células
O citoplasma do antigo Megásporo fica dividido em sete células, três no pólo da Mircópila, três no pólo oposto e uma com os DOIS Núcleos Polares.
Esse conjunto de SETE células é o gametófito feminino, ou Saco Embrionário.
O conjunto formado pelo Núcleo e pelo Integumento é o Óvulo

Formação da Semente:
Polinização:
Quando a Antera amadurece e libera os Grãos de Pólen, esses são transportados até o Estigma da própria Flor ou de outras.
O transporte de Pólen (Polinização), pode ser realizado por diversos tipos de Agente Polinizador, como o vento (Anemofilia, um pássaro (Ornintofilia) , um inseto (Entomofilia) e etc.
Cada planta possui adaptações ao seu Agente Polinizador, por exemplo, as polinizadas pelo vento têm flores pequenas e discretas, com Filetes longos e flexíveis.

Dupla Fecundação:
Quando um Grão de Pólen atinge uma flor sexualmente compatível, ele absorve soluções e germina, formando o Tubo Polínico e crescendo para dentro do Estilete, penetrando no Óvulo, através da Micrópila.
O Tubo Polínico penetra em uma das Sinérgides e lança em seu interior os dois Núcleos Espermáticos.
Um dos Núcleos Espermáticos funde-se à Oosfera, originando um Zigoto que gerará o Embrião.
O outro Núcleo Espermático irá fundir-se aos Núcleos Polares, gerando uma célula 3n (triplóide), essa célula faz diversas mitoses e gera um tecido triplóide, o Endosperma, que nutrirá o embrião. Este processo é chamado dupla fecundação.

FIM FINALMENTE,PORRA